Sabe aquela sensação de aperto no peito quando a conta chega? Ou a preocupação com o futuro, sem saber se vai ter dinheiro para realizar seus sonhos? A gente entende bem isso. Mas e se eu te dissesse que existe um caminho para se livrar dessas angústias e viver com mais tranquilidade? Esse caminho se chama Educação Financeira, e é sobre ele que vamos conversar hoje, de um jeito fácil e sem complicação, como se estivéssemos tomando um café juntos.
Muitas vezes, a Educação Financeira parece um bicho de sete cabeças, algo chato, complicado, cheio de termos que ninguém entende. Mas a verdade é que é muito mais simples do que parece. É como aprender a andar de bicicleta: no começo, pode ser um pouco difícil, você pode até cair algumas vezes, mas depois que pega o jeito, nunca mais esquece. E a melhor parte é que, com esse conhecimento, você conquista uma liberdade que dinheiro nenhum pode comprar. Vamos desvendar juntos como o dinheiro pode ser seu amigo e te ajudar a construir um futuro mais leve e feliz, sem se preocupar em ter um curso universitário ou saber termos complicados de economia. Afinal, cuidar do seu dinheiro é coisa de gente esperta, e todo mundo pode aprender!
O Bê-a-Bá do Dinheiro: Por Que a Educação Financeira é Para Todo Mundo?
A gente aprende muita coisa na escola: a ler, a escrever, a fazer contas. Mas algo tão importante quanto isso, que é lidar com o nosso dinheiro, muitas vezes fica de lado. E é aí que mora o perigo. Sem saber como o dinheiro funciona e como fazê-lo trabalhar para a gente, acabamos caindo em armadilhas, gastando mais do que temos e vivendo preocupados.
Dinheiro: Amigo ou Inimigo? A Escolha É Sua!
Pense no dinheiro como uma ferramenta. Ele pode ser usado para construir coisas incríveis, como sua casa, a educação dos seus filhos, uma viagem dos sonhos, um negócio próprio. Mas, se usado de forma errada, pode causar grandes problemas: dívidas, estresse, brigas em casa. A Educação Financeira é o que te dá o manual de instruções dessa ferramenta, te mostrando como usá-la a seu favor. É como ter um mapa do tesouro: você sabe exatamente para onde ir para encontrar a tranquilidade e a segurança que tanto deseja.
O Começo de Tudo: De Onde Vem e Para Onde Vai?
O primeiro passo para ter controle financeiro é saber exatamente quanto dinheiro entra na sua casa e para onde ele vai. É como ter um mapa do seu dinheiro. Sem ele, você fica perdido, andando em círculos sem chegar a lugar nenhum.
- Sua Renda: É todo o dinheiro que você recebe. Pode ser seu salário, um trabalho extra que você faz nos finais de semana, um bico de faxina, o dinheiro do aluguel de uma casa que você tem, a venda de algum artesanato. Tudo que entra é sua renda.
- Exemplo: Se você ganha R$ 2.000 por mês no seu emprego, e mais R$ 300 fazendo bolo para vender no bairro, sua renda total é R$ 2.300. Simples assim!
- Seus Gastos: É todo o dinheiro que sai. Pense em tudo: o aluguel da casa, a conta de luz, água, o gás de cozinha, a comida que compra no supermercado, o transporte (ônibus ou gasolina), a escola dos filhos, o remédio da farmácia, o lazer (um sorvete, um passeio no parque).
- Exemplo: Aluguel (R$ 800), Luz (R$ 150), Água (R$ 80), Comida (R$ 600), Ônibus (R$ 120), Remédio (R$ 50). Isso já dá R$ 1.800. Mas tem aquele lanche na rua, o cafezinho, a roupinha nova… cada centavo importa.
Anotar tudo! Parece chato, uma tarefa que ninguém quer fazer, mas é libertador. Você pode usar um caderno simples, aqueles de escola, uma planilha no computador (se tiver acesso e souber usar um pouquinho) ou até mesmo um aplicativo de celular que seja bem fácil. O importante é criar o hábito de registrar cada centavo que entra e cada centavo que sai. Fazendo isso por um mês, você vai se surpreender para onde o seu dinheiro está indo!
A Força do Planejamento: Orçamento Familiar Sem Mistérios
Depois de saber de onde o dinheiro vem e para onde vai, o próximo passo é o planejamento financeiro. É como planejar uma viagem de férias: você decide para onde vai, quanto tempo vai ficar, o que vai comer, quanto vai gastar com passeios. Com o dinheiro é a mesma coisa. Você decide antes para onde ele vai, em vez de ver para onde ele foi depois que acabou.
Montando o Seu Orçamento: Uma Receita Simples
Seu orçamento familiar é o seu plano de gastos. Ele te ajuda a decidir para onde seu dinheiro deve ir, em vez de apenas ver para onde ele foi. É como um cardápio: você escolhe o que vai comer antes de ir ao restaurante, para não gastar mais do que pode ou comer algo que não te faz bem.
- Despesas Fixas: São aquelas que você paga todo mês e o valor não muda muito, ou muda muito pouco. Pense no aluguel, na prestação do carro (se tiver), na conta de internet e telefone (se for um plano fixo), na mensalidade da escola dos filhos, no plano de saúde. Você já sabe que vai ter que pagar isso todo mês.
- Exemplo: Aluguel (R$ 800), Mensalidade da Internet (R$ 100), Plano de Saúde (R$ 200). Total: R$ 1.100.
- Despesas Variáveis: São aquelas que mudam de valor ou que você não paga todo mês. Pense no supermercado (às vezes você compra mais, às vezes menos), na conta de luz e água (varia com o uso), no transporte (se você usa Uber ou gasolina, o valor muda), nas roupas, nos presentes, no lazer (aquele churrasco com os amigos, um show).
- Exemplo: Supermercado (R$ 600), Luz (R$ 180), Água (R$ 90), Lazer (R$ 150). Total: R$ 1.020.
- Gastos Essenciais x Gastos Não Essenciais: Essa é uma parte importante do controle financeiro. É fundamental separar o que é básico para viver (moradia, comida, saúde, transporte para o trabalho, educação básica) do que é desejo (aquela TV nova, o cafezinho todo dia na padaria, a roupa de marca, a pizza do final de semana). Não é que você não possa ter desejos, mas precisa saber a diferença para priorizar. Os gastos essenciais vêm primeiro!
- Essencial: Aluguel, comida, contas básicas.
- Não Essencial: Comprar um sapato novo sem precisar, ir a um restaurante caro, assinar vários streamings.
Cortando o Que Não Precisa: Onde Você Pode Economizar?
Com seu orçamento familiar em mãos, você vai perceber onde o dinheiro está “vazando”. Talvez você esteja gastando muito comendo fora, ou com assinaturas de serviços de TV ou música que nem usa tanto. Identificar esses pontos é o primeiro passo para poupar dinheiro.
- Pequenos Gastos, Grandes Economias: Às vezes, são os pequenos gastos diários que somam muito no final do mês. Aquele salgadinho, o refrigerante, o chocolate que você compra todo dia. Se cada um custa R$ 5,00, e você compra um por dia útil (22 dias), são R$ 110,00 no mês! Isso daria para pagar a conta de água ou gás!
- Negocie e Pesquise: Não tenha medo de negociar! Dá para economizar na conta de luz (se atentar aos horários de pico, desligar o que não usa), telefone, internet (ligue para as empresas e veja se consegue um plano melhor, ou se seu vizinho tem um que ele paga menos). Pesquise preços antes de comprar qualquer coisa, de comida a eletrodomésticos. Uma pequena diferença no preço da carne ou do arroz no supermercado pode virar uma boa economia no final do mês.
- Cozinhe em Casa: Comer fora é delicioso, mas caro. Tentar levar comida de casa para o trabalho ou cozinhar mais para a família pode gerar uma economia enorme.
As Dívidas: Como Sair do Buraco e Respirar Aliviado
Um dos maiores desafios para quem busca Educação Financeira são as dívidas. Elas são como uma bola de neve que só cresce, tirando seu sono, sua paz e até a alegria de viver. Mas calma, é possível sair delas! Não importa o tamanho da sua dívida, existe um caminho.
Entendendo o Inimigo: Tipos de Dívidas
Nem toda dívida é igual. Algumas são mais perigosas que outras por causa dos juros altíssimos, que fazem a dívida crescer muito rápido, como um monstro sem controle.
- Juros de Cartão de Crédito e Cheque Especial: Fuja deles! São os maiores vilões da sua saúde financeira. Os juros são tão, mas tão altos, que a dívida pode dobrar ou triplicar em pouco tempo. Se você usa o limite do cheque especial ou paga apenas o mínimo do cartão, está jogando dinheiro fora e entrando numa armadilha.
- Exemplo: Você gastou R$ 1.000 no cartão de crédito e só pagou o mínimo de R$ 150. No mês seguinte, sem gastar mais nada, sua dívida já pode estar em R$ 1.100 ou R.1.200 por causa dos juros.
- Empréstimos Pessoais e Consignados: Podem ter juros menores que o cartão de crédito e o cheque especial, mas ainda assim exigem cuidado. O empréstimo consignado é aquele que o valor da parcela é descontado direto do seu salário ou benefício – parece bom, mas te amarra e diminui sua renda todo mês.
- Financiamentos: São dívidas para comprar algo grande, como uma casa ou um carro. Geralmente têm juros menores e prazos mais longos, mas você precisa ter certeza que consegue pagar as parcelas sem apertar o orçamento.
O Plano de Ataque Contra as Dívidas:
- Liste Todas as Dívidas: Faça uma lista completa. Saiba para quem você deve, quanto deve em cada lugar e, o mais importante, qual o valor dos juros de cada dívida. Saber o tamanho do problema é o primeiro passo para resolvê-lo.
- Comece Pelos Juros Maiores: Essa é a estratégia mais inteligente. Priorize pagar as dívidas com os juros mais altos (cartão de crédito, cheque especial). Elas são as que mais “sangram” seu dinheiro. Assim que uma for quitada, use o dinheiro que você pagava nela para a próxima dívida. É como uma bola de neve, mas ao contrário!
- Negocie: Não tenha vergonha! Ligue para os bancos ou empresas e negocie suas dívidas. Conte sua situação. Peça descontos, parcelamento, condições especiais. Muitas vezes, eles preferem receber uma parte do que você deve do que não receber nada. Negociar é um direito seu e uma atitude de gente responsável.
- Corte Gastos Para Pagar Dívidas: Se for preciso, aperte o cinto por um tempo, mesmo que doa. Corte tudo o que for gasto não essencial. Venda algo que não usa mais (roupas, eletrodomésticos, móveis). Cada centavo economizado é um tijolo a mais na construção da sua liberdade e na eliminação das suas dívidas.
- Crie uma Renda Extra: Se possível, faça um bico, venda algo, use uma habilidade que você tem para conseguir um dinheiro a mais. Esse valor extra deve ser direcionado 100% para o pagamento das dívidas, como um “acelerador” para sair do vermelho.
Poupar Dinheiro: Não É Para Ricos, É Para Inteligentes!
Muita gente pensa que só quem tem muito dinheiro consegue poupar. Isso é um grande engano! Poupar dinheiro é um hábito, uma decisão, e está ao alcance de todos. Não importa se você consegue guardar R$ 10,00 ou R$ 100,00 por mês. O importante é começar e fazer disso um costume.
Por Que Poupar? Seu Futuro Agradece!
Poupar não é só para comprar algo grande no futuro, como uma casa ou um carro. É para ter uma reserva de emergência, para não se desesperar quando o carro quebrar, quando precisar ir ao médico, ou quando surgir uma despesa inesperada. É para ter um futuro tranquilo, sem depender dos outros e com a certeza de que você tem um “colchão” para imprevistos.
- Reserva de Emergência: Tente juntar o suficiente para cobrir de 3 a 6 meses das suas despesas essenciais. Se você gasta R$ 1.500 por mês com o básico, ter entre R$ 4.500 e R$ 9.000 guardados te dá uma segurança enorme! Isso é o que te protege de voltar a se endividar em caso de um imprevisto.
- Metas de Curto, Médio e Longo Prazo: Sonha em viajar? Comprar um celular novo? Fazer uma reforma na casa? Comprar uma casa própria? Para cada sonho, uma meta financeira de poupança.
- Curto Prazo: Até 1 ano (ex: um curso rápido, um eletrônico, umas férias curtas).
- Médio Prazo: De 1 a 5 anos (ex: um carro usado, uma reforma na casa, uma viagem mais longa).
- Longo Prazo: Acima de 5 anos (ex: aposentadoria tranquila, a faculdade dos filhos, a casa própria, a independência financeira).
Como Criar o Hábito de Poupar?
- Pague-se Primeiro: Assim que receber seu dinheiro (salário, bico, venda), separe uma parte para a poupança antes de pagar qualquer outra conta. Comece com pouco, mesmo que seja R$ 20,00 ou R$ 50,00. 10% do que você ganha já é um ótimo começo! Esse dinheiro é seu, para o seu futuro.
- Defina um Objetivo: É muito mais fácil poupar dinheiro quando você sabe para que está poupando. Se o objetivo é a viagem dos sonhos, imagine-se lá! Se é a casa, visualize as chaves na sua mão.
- Crie Gatilhos Visuais: Use um pote de moedas, anote o progresso em um calendário, coloque uma foto do seu objetivo na carteira. Torne a poupança um hábito visível e motivador.
- Automatize a Poupança: Se puder, programe uma transferência automática do seu salário para sua conta de poupança ou investimento assim que o dinheiro cair. Assim você nem vê o dinheiro e não tem a tentação de gastar. É o jeito mais “preguiçoso” e eficiente de poupar!
Investir: Fazendo Seu Dinheiro Crescer Enquanto Você Dorme
Aqui é onde o dinheiro começa a trabalhar para você! Investir não é coisa de “tubarão” do mercado financeiro, de gente que tem muito dinheiro ou que entende de economia. É para qualquer um que queira ver seu dinheiro render mais do que na poupança tradicional e fazer ele crescer de verdade. E sim, dá para começar com pouco dinheiro!
Os Primeiros Passos no Mundo dos Investimentos (Sem Dólar e Sem Bolsa de Valores Complicada)
Esqueça o que você ouviu em filmes e novelas sobre investimentos. Investir é colocar seu dinheiro em algum lugar seguro onde ele possa crescer ao longo do tempo, rendendo juros ou ganhando valor. É como plantar uma sementinha que vai virar uma árvore.
- Poupança: É o investimento mais conhecido e que a maioria das pessoas já usa. É seguro, mas o que menos rende hoje em dia. Seu dinheiro quase não cresce. Use-a mais para a reserva de emergência, por ser fácil de tirar quando precisar.
- Tesouro Direto: Parece nome de filme, mas é super simples e seguro! Você “empresta” dinheiro para o governo brasileiro, e ele te devolve esse dinheiro com juros, mais um pouquinho a mais. É mais seguro que muitos bancos e rende mais que a poupança. Dá para começar com uns R$ 30,00 ou R$ 50,00! É uma ótima porta de entrada para investir.
- Como funciona? Você compra títulos do Tesouro, que são como “promessas de pagamento” do governo. Existem diferentes tipos, alguns rendem um pouco mais com a inflação, outros têm data certa para pagar. É bom pesquisar um pouquinho.
- CDB (Certificado de Depósito Bancário): Você empresta dinheiro para um banco (não o governo dessa vez) e ele te devolve com juros. Também é seguro e rende mais que a poupança. Muitos bancos digitais oferecem CDBs que rendem 100% do CDI (que é uma taxa que segue de perto a taxa básica de juros do país, a Selic) e podem ser resgatados a qualquer momento.
- Fundos de Investimento: É como juntar seu dinheiro com o de outras pessoas para um especialista (um gerente de fundos) investir por você. Existem vários tipos: alguns mais seguros, outros mais arriscados (como os que investem em ações). Para começar, escolha os mais simples e com menos risco.
- Ações: Aqui já exige mais estudo e paciência, pois é comprar um pedacinho de uma empresa. Você pode se tornar “dono” de uma parte de empresas grandes e famosas. Pode render muito, mas também tem mais risco, pois o valor das ações sobe e desce. Para iniciantes, é melhor começar depois que já tiver uma boa base nos investimentos mais seguros.
Onde Começar a Investir?
Você não precisa de um banco grande e tradicional. Existem as corretoras de investimentos, que são empresas especializadas em te ajudar a investir. Elas geralmente não cobram para abrir conta e têm taxas menores do que os bancos. Pesquise sobre as mais confiáveis e bem avaliadas no mercado.
- Invista com Conhecimento: Antes de colocar seu dinheiro, entenda onde ele vai estar. Leia, assista vídeos explicativos (tem muitos no YouTube!), pergunte. Não invista em algo que você não entende.
- Diversifique: Não coloque todos os ovos na mesma cesta! Espalhe seu dinheiro em diferentes tipos de investimentos. Se um for mal, o outro pode ir bem, e você diminui o risco de perder dinheiro.
- Comece com Pouco: Você não precisa de fortunas para começar a investir. O importante é criar o hábito de guardar e fazer render, mesmo que seja um valor pequeno no início.
Sonhos e Metas: Transformando Desejos em Realidade com a Educação Financeira
A Educação Financeira não é só sobre cortar gastos e poupar. É sobre realizar sonhos! Quando você tem suas metas financeiras claras, tudo fica mais fácil, mais motivador. O dinheiro deixa de ser um problema e vira um meio para você chegar onde quer.
Definindo Seus Sonhos com o Dinheiro
Pense grande, mas comece pequeno. Sonhe alto, mas divida esse sonho em pedacinhos.
- Curto Prazo: Um presente especial para alguém querido, um fim de semana diferente na praia, um celular novo, um curso rápido.
- Médio Prazo: Um carro usado para facilitar a vida, uma reforma na cozinha, uma viagem mais longa dentro do Brasil.
- Longo Prazo: A casa própria, a faculdade dos filhos, uma aposentadoria tranquila onde você não precise mais se preocupar com dinheiro, a verdadeira independência financeira.
O Caminho da Conquista: Da Meta ao Hábito
- Escreva Suas Metas: Não basta pensar, tem que escrever! Deixe-as visíveis: na geladeira, no espelho do quarto, na tela do seu computador.
- Defina Prazos e Valores: Quanto custa cada sonho? Para quando eu quero que ele se realize? Ter números e datas torna o sonho real.
- Exemplo: Quero comprar um carro usado de R$ 30.000 em 3 anos. Isso significa que preciso juntar R$ 10.000 por ano, ou uns R$ 833 por mês.
- Crie um Plano de Ação: Quanto preciso poupar por mês para atingir essa meta? Onde vou tirar esse dinheiro? Onde vou guardar/investir?
- Acompanhe seu Progresso: Olhe suas metas de tempos em tempos. Veja o quanto você já juntou. Comemore cada pequena vitória! Essa motivação é o que te mantém no caminho.
O Lado Humano do Dinheiro: Emoções e Finanças
Lidar com dinheiro não é só matemática, é também emoção. Medo, ansiedade, euforia, raiva, frustração – tudo isso afeta suas decisões financeiras. A Educação Financeira te ajuda a entender e controlar suas emoções em relação ao dinheiro, para que elas não te peguem de surpresa.
Os Perigos do Consumo Impulsivo
Quantas vezes você comprou algo por impulso e se arrependeu depois? Aquele “preciso ter agora” ou “isso vai me fazer feliz” pode custar caro e trazer mais tristeza do que alegria no final. A propaganda e as redes sociais nos bombardeiam com a ideia de que precisamos de mais e mais coisas.
- Espere 24 Horas: Antes de uma compra grande ou que você não planejou, espere um dia. Durma com a ideia. A vontade pode passar, ou você pode encontrar uma opção melhor e mais barata.
- Questione-se: Eu realmente preciso disso? Ou só quero? Posso pagar à vista? Se for parcelar, as parcelas cabem no meu orçamento sem me apertar? Eu já tenho algo parecido que serve?
- Fuja das “Promoções Imperdíveis”: Muitas vezes, elas são feitas para te fazer gastar o que não tem. Se a promoção é “imperdível”, mas você não precisa do produto ou não tem dinheiro para ele, ela não é para você.
- Evite Comprar para “Sentir-se Melhor”: Gastar dinheiro para tentar aliviar a tristeza, o estresse ou a solidão é um buraco sem fundo. Busque outras formas de cuidar das suas emoções.
Dinheiro e Relacionamentos: Conversar É Preciso!
Se você divide a vida e as contas com alguém (parceiro, família), conversar abertamente sobre dinheiro é fundamental. Muitas brigas em casais e famílias acontecem por causa das finanças. A falta de diálogo sobre dinheiro é um veneno.
- Transparência: Sejam abertos um com o outro sobre seus gastos, rendas e dívidas. Esconder a situação só piora as coisas.
- Metas em Comum: Sonhem juntos e tracem planos financeiros em dupla. Se um quer comprar a casa e o outro quer viajar pelo mundo, conversem e encontrem um meio-termo.
- Respeito: Cada um tem uma relação diferente com o dinheiro. Um pode ser mais gastador, outro mais pão-duro. Encontrem um equilíbrio, respeitem as diferenças e aprendam um com o outro. Decisões importantes sobre dinheiro devem ser tomadas em conjunto.
- Dividam as Tarefas: Um pode ser responsável por controlar os gastos, outro por pesquisar investimentos, por exemplo. A Educação Financeira é um trabalho em equipe.
Liberdade Financeira: O Que É e Como Chegar Lá?
A liberdade financeira não é ser milionário ou nunca mais precisar trabalhar. É ter a tranquilidade de saber que suas despesas básicas estão cobertas, mesmo que você não esteja trabalhando ou se houver um imprevisto. É ter escolhas, poder dizer “não” a um trabalho que não gosta, ou “sim” a uma paixão, a um tempo a mais com a família, ou a um projeto pessoal. É ter paz de espírito.
Construindo Sua Liberdade Passo a Passo
É um caminho, não um destino que se alcança da noite para o dia. Cada tijolo é importante.
- Conhecimento: Continuar aprendendo sobre Educação Financeira sempre. Quanto mais você souber, melhores decisões tomará.
- Dívidas Zero (ou Muito Controladas): As dívidas são um peso que te impede de voar. Livre-se delas o máximo possível.
- Reserva de Emergência Sólida: Seu “colchão” de segurança é o que te protege das quedas inesperadas da vida.
- Investimentos que Geram Renda: Onde seu dinheiro trabalha para você, crescendo e te dando mais tranquilidade a cada dia. Pense em juros compostos, que fazem seu dinheiro se multiplicar como uma bolinha de neve crescendo.
- Fontes de Renda Múltiplas: Se possível, tenha mais de uma fonte de renda. Um bico, um trabalho freelancer, a venda de algo. Se uma falhar, você não fica na mão.
A Jornada é Sua: Abrace o Processo
Cada pessoa tem seu ritmo, seus desafios e suas conquistas. Não se compare com os outros. Não se culpe por erros do passado. O importante é começar, dar o primeiro passo, e não desistir. Pequenas mudanças hoje podem gerar grandes resultados no futuro. A Educação Financeira é uma jornada de autoconhecimento e disciplina que vale a pena. Ela transforma não só suas finanças, mas toda a sua vida!
Conclusão: Seu Futuro Financeiro Começa Agora!
Se você chegou até aqui, parabéns! Você já deu o primeiro e mais importante passo em direção à sua independência financeira: buscou conhecimento. A Educação Financeira não é um luxo, é uma necessidade para todos nós, independentemente da nossa idade, de quanto ganhamos ou de onde viemos. Ela é a chave para uma vida com menos preocupações e mais possibilidades.
Lembre-se, o dinheiro é uma ferramenta poderosa. Com o controle financeiro em suas mãos, você pode transformar medos em metas, dívidas em conquistas e preocupações em tranquilidade. Não é sobre ter muito dinheiro, mas sim sobre saber usar o que se tem de forma inteligente e estratégica.
Comece hoje mesmo a aplicar o que aprendeu. Faça seu orçamento familiar, livre-se das dívidas que te prendem, crie o hábito de poupar dinheiro e explore o mundo dos investimentos (mesmo que comecem pequenos). Cada passo, por menor que seja, te levará mais perto do seu sonho de ter um futuro tranquilo e de desfrutar da verdadeira liberdade financeira. Você merece viver sem apertos, com mais escolhas e paz de espírito. A jornada começou!
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